O telejornal brasileiro muitas vezes
ainda é superficial, o formato ainda é pouco interativo com o seu público
considerando que os mesmo nem sempre podem interagir dando
opiniões nos jornais nacionais. E considerando o fato de que o telespectador
também é um ser pensante, construtor de sua própria opinião, seria altamente
justo que o mesmo pudesse perguntar e opinar sobre os assuntos transmitidos.
Mas é claro que antes de se exibir conteúdos desta natureza é interessante que se passe antes por um filtro de um produtor responsável para selecionar as os
conteúdos adequados. Porque se não, vira bagunça!
Pode se perceber ainda que partindo dos
próprios jornalistas e empresas transmissoras não se investe tanto quanto antes
em opiniões e aprofundamentos dos temas abordados no decorrer do jornal.
Tomando como exemplos, as datas comemorativas (dias das mães, das crianças, dos
pais) perceber-se que a criatividade jornalística que devia aflorar, vai-se por
água a baixo e as matérias acabam se tornando repetitivas ao ano anterior:
Mostrando muitas vezes as vendas dos produtos nestes período. Mas porque não
historias de personagens e projetos comunitários relacionados ao tema? Acredito
que um bom jornalista tem que sair da rotina e ter a sensibilidade de procurar
assuntos diferenciados em lugares que ninguém imaginaria que renderia uma
pauta.
O que se ver quando
se liga a televisão no jornal? Assuntos rotineiros de assaltos, mortes,
politica, jogos... Coisas que no outro dia sempre vão se repetir... Por isso
eleger o melhor telejornal brasileiro se torna irônico, quando não se tem
jornais diferenciados e com qualidade. Contudo podemos observar pela logica do
sensacionalismo e eleger os mais escrotos que se aproveitam da dor alheia para
ganhar audiência: São todos os programas policias como “Cidade Alerta”, “Brasil
Urgente” e até mesmos os locais (paraibanos) como o “Correio Verdade”. Mas que
fique claro isso não é jornal, é uma doença! Pois meche com o psicológico do telespectador
ao conter: Desrespeito à presunção de inocência; incitação ao crime, à
violência, à desobediência às leis ou às decisões judiciárias; exposição
indevida de pessoas e famílias. Tornando o telespectador alienado, amedrontado
e ou insensível ao crime.
E para incrementar:
“jornalzinho” “hilário” é o da brincadeira sem graça: “Jornal Nacional”, um
tanto alienador quanto partidário que dar a noticia sem mostrar seus
desdobramentos, a sua qualidade técnica pode ser grande, mas o seu conteúdo não
o investimento. Quando se trata de politica, ele é claro em mostrar seus ideais
e engrandecer partidos, quais apoiam. E onde foi para a ética jornalista? Ficou
perdida nas universidades sem nunca ser colocado em pratica.
Um problema sempre
tem diversas versões e olhares se vistos de diferentes ângulos. Quando se
embute um lado da noticia está se quebrando com a liberdade de expressão. Está
exposta na Declaração Universal dos Direitos Humanos contém, no Artigo 19:
“Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que
implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar,
receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por
qualquer meio de expressão”.
Entanto ainda se
existe alguns programas jornalísticos que merecem serem assistidas por mostrar
algumas matérias um tanto criativas: “O como será?” com matérias que não se ver
facilmente em programas jornalístico das grandes emissoras. Alguns assuntos até
abordam projetos de pequenas comunidades, com ideias inovadoras para ajudar a
vida em sociedade. Pena mesmo é o horário do programa, que se fosse mais tarde
poderia atrair mais pessoas. Isto prova que os programas mais peculiares sempre
passam em horários “escondidos”, e os mais alienadores ficam para os horários;
tudo isto por uma questão de audiência, em vista de que o povo brasileiro ainda
tem a triste sina de se abestalhar com o que não presta.