Jornalismo ou brinquedo de alienação?


Rapaz sentado assustado na cadeira enquanto  televisão que criou vida vem até ele com cara de brava.
Brinquedo de Alucinação.
Por: Annellyezy Aparecida

O telejornal brasileiro muitas vezes ainda é superficial, o formato ainda é pouco interativo com o seu público considerando que os mesmo nem sempre podem interagir dando opiniões nos jornais nacionais. E considerando o fato de que o telespectador também é um ser pensante, construtor de sua própria opinião, seria altamente justo que o mesmo pudesse perguntar e opinar sobre os assuntos transmitidos. Mas é claro que antes de se exibir conteúdos desta natureza é interessante que se passe antes por um filtro de um produtor responsável para selecionar as os conteúdos adequados. Porque se não, vira bagunça!
  Pode se perceber ainda que partindo dos próprios jornalistas e empresas transmissoras não se investe tanto quanto antes em opiniões e aprofundamentos dos temas abordados no decorrer do jornal. Tomando como exemplos, as datas comemorativas (dias das mães, das crianças, dos pais) perceber-se que a criatividade jornalística que devia aflorar, vai-se por água a baixo e as matérias acabam se tornando repetitivas ao ano anterior: Mostrando muitas vezes as vendas dos produtos nestes período. Mas porque não historias de personagens e projetos comunitários relacionados ao tema? Acredito que um bom jornalista tem que sair da rotina e ter a sensibilidade de procurar assuntos diferenciados em lugares que ninguém imaginaria que renderia uma pauta.
O que se ver quando se liga a televisão no jornal? Assuntos rotineiros de assaltos, mortes, politica, jogos... Coisas que no outro dia sempre vão se repetir... Por isso eleger o melhor telejornal brasileiro se torna irônico, quando não se tem jornais diferenciados e com qualidade. Contudo podemos observar pela logica do sensacionalismo e eleger os mais escrotos que se aproveitam da dor alheia para ganhar audiência: São todos os programas policias como “Cidade Alerta”, “Brasil Urgente” e até mesmos os locais (paraibanos) como o “Correio Verdade”. Mas que fique claro isso não é jornal, é uma doença! Pois meche com o psicológico do telespectador ao conter: Desrespeito à presunção de inocência; incitação ao crime, à violência, à desobediência às leis ou às decisões judiciárias; exposição indevida de pessoas e famílias. Tornando o telespectador alienado, amedrontado e ou insensível ao crime.
E para incrementar: “jornalzinho” “hilário” é o da brincadeira sem graça: “Jornal Nacional”, um tanto alienador quanto partidário que dar a noticia sem mostrar seus desdobramentos, a sua qualidade técnica pode ser grande, mas o seu conteúdo não o investimento. Quando se trata de politica, ele é claro em mostrar seus ideais e engrandecer partidos, quais apoiam. E onde foi para a ética jornalista? Ficou perdida nas universidades sem nunca ser colocado em pratica. 
Um problema sempre tem diversas versões e olhares se vistos de diferentes ângulos. Quando se embute um lado da noticia está se quebrando com a liberdade de expressão. Está exposta na Declaração Universal dos Direitos Humanos contém, no Artigo 19: “Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão”.
Entanto ainda se existe alguns programas jornalísticos que merecem serem assistidas por mostrar algumas matérias um tanto criativas: “O como será?” com matérias que não se ver facilmente em programas jornalístico das grandes emissoras. Alguns assuntos até abordam projetos de pequenas comunidades, com ideias inovadoras para ajudar a vida em sociedade. Pena mesmo é o horário do programa, que se fosse mais tarde poderia atrair mais pessoas. Isto prova que os programas mais peculiares sempre passam em horários “escondidos”, e os mais alienadores ficam para os horários; tudo isto por uma questão de audiência, em vista de que o povo brasileiro ainda tem a triste sina de se abestalhar com o que não presta.