Por: Annellyezy Aparecida
São nas pequenas “coisas” que se constroem sentimentos como amor e a solidariedade que por sua vez leva um individuo ao caminho da bondade. E quais seriam essas preciosas “coisas”? Então ao fazer essa pergunta lembrei-me de um dia em que duas crianças e uma cachorra passaram pedindo comida em minha casa; e ao alimentar aqueles três pequenos seres, pude contemplar a felicidade com que eles comiam, pude comover-me ao tentar entender: “o que os levaram a estar naquela situação”. E depois deles irem embora fiquei sem entender se o sentimento que brotava em mim era amor ou solidariedade. Então pude entender que a “solidariedade anda de mãos dadas com amor”.
E nesse momento me veio á cabeça o emocionante texto: “A ultima Crônica” de Fernando Sabino em que ele observa uma simples e humilde família de três integrantes á comemorar em um botequim o aniversario da filha do casal com apenas um pedaço de bolo e um copo de refrigerante; e a parti dali pode-se observar a humildade deques três a se contentarem com o pouco que tinham, como também a grandeza de fazer das “pequenas coisas” virarem alegria e felicidade. Foi com um simples sorriso daquela família que o autor termina sua crônica dizendo: “Assim eu queria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso”. Esse texto me faz perceber mais uma vez o significado da solidariedade.
Contudo ao conhecer uma professora que utilizou o texto a “A ultima Crônica” em sala de aula com uma turma do oitavo ano, na disciplina de língua portuguesa de uma escola publica; a mesma conta que ao debate-lo na aula muitos dos alunos pareceram não entender o real sentido do texto, outros pareceram desinteressados. E dessa forma ela não conseguiu concluir o seu objetivo: comover os alunos e ensinar sobre a humildade e solidariedade. No entanto ao tocar o sinal uma aluna lhe dirigiu-se e disse “Quando eu li esse texto me emocionei e chorei...” Isso implica que não se podem ensinar os sentimentos em sala de aula, pois é algo que se aprender com a vida no decorrer do dia a dia. Dessa forma pode-se perceber a sensibilidade daquela aluna com as “pequenas coisas”, que por sua vez se intensificou naquele momento a parti de um texto. E é como diria o teórico da educação Rubem Alves em seu texto “A solidariedade é a forma visível do amor. Pela magia do sentimento de solidariedade o meu corpo passa a ser morada do outro. É assim que acontece a bondade” [...]”.
E falando em Rubens Alves me lembrei de um livro seu “Pinóquio às avessas” que trata de Felipe, um garoto que demonstrava sua curiosidade elaborando perguntas diversas, porém gostava mais de aprender sobre um assunto em particular, os pássaros. Contudo as pessoas achavam que ele estava com o foco errado e começaram a ficar preocupadas. Dessa maneira seu pai e sua professora acreditavam que ele deveria focar nos estudos da escola, para ter notas boas nas provas, passar de ano e posteriormente ser aprovado no vestibular e “ser” uma “profissão”. Essa obra por sua vez traz importantes reflexões em relação aos processos de ensino e aprendizagem, e aos dizeres Paulo Freire: “A educação não pode ser um depósito de informações do professor sobre o aluno. [...] Ensinar não é transmitir conhecimentos, conteúdos.” (FREIRE, 1987). E ao que acontece justamente nesse livro, Felipe não consegue as respostas das suas interrogações, e a escola que antes parecia um paraíso das respostas, acaba se tornando “fachada”. E ele acaba descobrindo que todo conhecimento adquirido na escola serve apenas para passar no vestibular. Isso nos faz pressupor que a escola que devia ser uma troca de conhecimento entre alunos e professores, acaba apenas sendo uma ditatória de regras e conteúdos.
Mas como tudo na vida existe uma saída, quando queremos realmente aprender o que nos foi ensinado temos que ir além do dito e do explicado; temos que procurar constantemente novos conhecimentos sobre o conteúdo seja através de livros, vídeos ou pessoas que entendam do assunto. Contudo isso não é o suficiente se não colocamos em pratica tudo que nos foi ensinado, para que assim esse conhecimento nos ajude a melhorar a cada dia.
E por fim eu recordo as palavras ditas por Jesus: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’ (Mateus 22: 39); e relembro o dia em que alimentei as duas crianças e uma cachorra; dessa forma uns dos maiores aprendizados que descobrir foi que a “solidariedade anda de mãos dadas com amor”. Isso sim é a solidariedade que deve ser a base da educação para que professores e alunos possam interagir de forma humanitária e harmoniosa de estímulos para um bom aprendizado.
E nesse momento me veio á cabeça o emocionante texto: “A ultima Crônica” de Fernando Sabino em que ele observa uma simples e humilde família de três integrantes á comemorar em um botequim o aniversario da filha do casal com apenas um pedaço de bolo e um copo de refrigerante; e a parti dali pode-se observar a humildade deques três a se contentarem com o pouco que tinham, como também a grandeza de fazer das “pequenas coisas” virarem alegria e felicidade. Foi com um simples sorriso daquela família que o autor termina sua crônica dizendo: “Assim eu queria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso”. Esse texto me faz perceber mais uma vez o significado da solidariedade.
Contudo ao conhecer uma professora que utilizou o texto a “A ultima Crônica” em sala de aula com uma turma do oitavo ano, na disciplina de língua portuguesa de uma escola publica; a mesma conta que ao debate-lo na aula muitos dos alunos pareceram não entender o real sentido do texto, outros pareceram desinteressados. E dessa forma ela não conseguiu concluir o seu objetivo: comover os alunos e ensinar sobre a humildade e solidariedade. No entanto ao tocar o sinal uma aluna lhe dirigiu-se e disse “Quando eu li esse texto me emocionei e chorei...” Isso implica que não se podem ensinar os sentimentos em sala de aula, pois é algo que se aprender com a vida no decorrer do dia a dia. Dessa forma pode-se perceber a sensibilidade daquela aluna com as “pequenas coisas”, que por sua vez se intensificou naquele momento a parti de um texto. E é como diria o teórico da educação Rubem Alves em seu texto “A solidariedade é a forma visível do amor. Pela magia do sentimento de solidariedade o meu corpo passa a ser morada do outro. É assim que acontece a bondade” [...]”.
E falando em Rubens Alves me lembrei de um livro seu “Pinóquio às avessas” que trata de Felipe, um garoto que demonstrava sua curiosidade elaborando perguntas diversas, porém gostava mais de aprender sobre um assunto em particular, os pássaros. Contudo as pessoas achavam que ele estava com o foco errado e começaram a ficar preocupadas. Dessa maneira seu pai e sua professora acreditavam que ele deveria focar nos estudos da escola, para ter notas boas nas provas, passar de ano e posteriormente ser aprovado no vestibular e “ser” uma “profissão”. Essa obra por sua vez traz importantes reflexões em relação aos processos de ensino e aprendizagem, e aos dizeres Paulo Freire: “A educação não pode ser um depósito de informações do professor sobre o aluno. [...] Ensinar não é transmitir conhecimentos, conteúdos.” (FREIRE, 1987). E ao que acontece justamente nesse livro, Felipe não consegue as respostas das suas interrogações, e a escola que antes parecia um paraíso das respostas, acaba se tornando “fachada”. E ele acaba descobrindo que todo conhecimento adquirido na escola serve apenas para passar no vestibular. Isso nos faz pressupor que a escola que devia ser uma troca de conhecimento entre alunos e professores, acaba apenas sendo uma ditatória de regras e conteúdos.
Mas como tudo na vida existe uma saída, quando queremos realmente aprender o que nos foi ensinado temos que ir além do dito e do explicado; temos que procurar constantemente novos conhecimentos sobre o conteúdo seja através de livros, vídeos ou pessoas que entendam do assunto. Contudo isso não é o suficiente se não colocamos em pratica tudo que nos foi ensinado, para que assim esse conhecimento nos ajude a melhorar a cada dia.
E por fim eu recordo as palavras ditas por Jesus: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’ (Mateus 22: 39); e relembro o dia em que alimentei as duas crianças e uma cachorra; dessa forma uns dos maiores aprendizados que descobrir foi que a “solidariedade anda de mãos dadas com amor”. Isso sim é a solidariedade que deve ser a base da educação para que professores e alunos possam interagir de forma humanitária e harmoniosa de estímulos para um bom aprendizado.